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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Confissão: pai assume ter colocado agulhas no corpo da bebê de 11 meses

O que antes era dúvida, agora é a confirmação de uma triste realidade. Um ato bárbaro que comprova, através do depoimento do próprio autor, que o pai da criança de 11 meses foi quem colocou as agulhas no corpo da bebê.

Na época em que o crime foi a conhecimento público a menina tinha apenas nove meses de vida. Filha da adolescente Késia Cristina de Jesus Pinto, de 15 anos e Wellington Anacleto Machado, de 23 anos de idade, residentes em Inhapim, o caso foi descoberto através de uma radiografia que diagnosticou as 4 agulhas de costura de 4 cm no corpo da bebê.

No início nem a mãe nem a avó desconfiaram dos reais motivos das constantes dores que a criança sentia. À princípio todos pensavam que fosse apenas alguma infecção como um furúnculo. Mas depois a radiografia, apesar de esclarecer, chocou a todos.

O caso foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Inhapim onde Dr Welington Moreira de Oliveira é o responsável pelas investigações.

No último dia 15 de outubro, no segundo depoimento do pai da bebê, Wellington Anacleto Machado, a novidade de que ele foi o autor do crime.

O inquérito ainda se encontra na Delegacia de Inhapim e brevemente será repassado ao Promotor de Justiça, Dr Bruno Schiavo Cruz.

De acordo com o Delegado, Dr Welington, o pai da criança confessou o crime pois Késia, sua ex namorada, após um rompimento havia dito que reataria a relação caso ele confessasse o crime.

No dia 3 de setembro deste ano, quando o Super Canal conversou com a avó da criança - uma das principais suspeitas de ter cometido o crime, tendo em vista que a bebê passava a maior parte do tempo ao seu lado - disse que jamais cometeria um ato como este e em relato emocionado afirmou amar a neta.

Dona Ireny Joana de Jesus Pinto ainda disse nesta primeira entrevista que a criança ficou durante muito tempo na casa dos avós paternos e quando retornou para Inhapim começou a sentir dores.

Para dona Ireny uma sensação de alívio, pois "o autor terá que pagar pelo crime", e ao mesmo tempo de tristeza, pois de acordo com o Promotor de Justiça e o Delegado há a possibilidade da criança ir à adoção.

Mãe e avó afirmaram que Wellington Anacleto nunca teve um carinho de pai com a criança.

O pai da criança ainda encontra-se em liberdade. O Delegado falou sobre os próximos passos da Polícia Civil e que o pai poderá responder por tentativa de homicídio, maus tratos e até se encaixar na Lei Maria da Penha – tendo em vista que a criança é do sexo feminino. O Promotor de Justiça ressaltou que a menina passa bem e que o caso ainda não terminou e será estudado minuciosamente até ser decidido se a criança voltará ou não a viver com a mãe.

Na primeira cirurgia apenas 1 agulha, que localizava-se em uma região mais superficial das nádegas da menina foi retirada. A previsão é de que na próxima semana a criança passe por outra cirurgia para a remoção das demais agulhas. Por questão de segurança o local onde a criança se encontra deve ser mantido em sigilo.

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