No túmulo, nenhum número. No local, não há sinalização alguma indicando a quadra. E se existe, passou de forma imperceptível pelas lentes da câmera do Super Canal e os olhos de muitas pessoas que vão até este trecho do Cemitério Municipal São João Batista. Afinal, no local, o mato é a visão que se tem da área pois muitas sepulturas estão encobertas.
É difícil encontrar o sepulcro em que estão enterrados Antônio de Pádua Rezende e Iracema de Souza Rezende, pai e avó da professora Célia Rezende. Para tanto, Célia precisou criar um ponto de referência para conseguir identificar a sepultura dos familiares.
Há cerca de 5 anos Célia perdeu o pai, que em vida, tanto lutou para conseguir o traslado da sepultura de dona Iracema. Sem êxito, a situação só se agravou com o passar do tempo. A acessibilidade ao local é difícil. Além do mato, a terra vem cedendo com as chuvas e o trecho íngreme é mais um agravante para chegar e sair do local. Apesar disso uma taxa para a limpeza é cobrada anualmente.
Os responsáveis pelo local foram procurados. Segundo Célia, as informações repassadas foram de que os serviços de limpeza seriam feitos em breve. Mas... como afirmou Célia, esta deve ser mesmo a “ala dos esquecidos”!
No dia 30 de outubro de 2010 nossa emissora esteve no Cemitério. As manilhas que segundo um funcionário seriam colocadas para facilitar os escoamento da água evitando enxurradas continuam no mesmo ponto. A cena é, praticamente, a mesma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário