A principio, cada edital só seria lançado depois de encerrada a concorrência anterior, porém, a crise no C13 levou a entidade a mudar de estratégia. Ao divulgar os valores mínimos que garantem um contrato bilionário, o C13 põe pressão sobre os presidentes dos clubes dissidentes.
Encerrada a primeira fase das licitações, com cinco produtos, o Clube dos 13 ainda terá mais três propriedades, de menor valor.
Uma delas são os direitos internacionais de transmissão pela TV, hoje em poder da TV Globo. A Traffic, que é a maior comerciante de direitos internacionais de TV do Brasil, certamente entrará na disputa. A segunda propriedade, que deve reunir muitos interessados é a comercialização das placas dos estádios, a chamada publicidade estática. Novas tecnologias devem ser adotadas, valorizando o produto. Por fim, o Clube dos 13 tentará vender o nome do Campeonato Brasileiro, como já fez com a Petrobras em 2009, mas precisa de uma aprovação da CBF. Especialistas de mercado avaliaram que esses produtos em conjunto podem alcançar de R$ 120 milhões a R$ 200 milhões por ano.
As empresas que se tornarem vencedoras das licitações do Clube dos 13 podem tentar anular no CADE e na Justiça qualquer acordo realizado entre a Globo e clubes dissidentes. A visão dessas empresas é que o C13 tem autorização de todas as equipes para negociar em seu nome. Quem ganhar vai exigir explorar a imagem de todos os clubes. Além disso, pelo estatuto do C13, o clube precisa se desfiliar para poder negociar em separado. E respeitando os prazos, não há como se desfiliar antes do fim do processo de licitação.
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