Para isso, estas famílias contrataram um advogado paulista, Edilberto Acácio da Silva, que é especializado em ações de indenização. Para ele, a responsabilidade da Cemig é óbvia, já que o acidente ocorreu depois de um mês depois de a Companhia receber uma notificação da Prefeitura da cidade, e que nada vez para prevenir o acidente.
Ainda segundo o advogado, “a responsabilidade da Cemig é objetiva, e ela só vai ficar isenta se conseguir provar que a culpa foi exclusiva das vítimas, caso fortuito ou força maior”. Silva argumenta que eles estavam apenas se divertindo, e que nem nenhum momento ninguém encostou nos fios ou se colocou em perigo de propósito.
Sobre o valor da indenização, o advogado diz que não há um valor estipulado, e que o juiz pode arbitrar entre 500 e 2000 salários mínimos. “O valor tem que ser um incentivo para que isso não volte a acontecer”, defende Silva, para quem a Cemig foi negligente.
Tragédia
Dezesseis pessoas morreram eletrocutadas durante a apresentação de um trio elétrico durante uma festa de pré-carnaval em Bandeira do Sul. A fiação de energia se rompeu e atingiu as pessoas que acompanhavam a passagem do trio.
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