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terça-feira, 26 de abril de 2011

Julgamento de Homem Aranha acontece nesta quinta-feira

Uma família que até hoje vive as mágoas e as dores do dia 21 de novembro de 2002. Natália e Thaís de 10 anos de idade foram mortas brutalmente depois de serem violentadas e terem os corpos enterrados no quintal de uma casa localizada no Morro da Antena. A mãe de uma das jovens ainda vive o trauma, controlada por remédios, ela não esquece os momentos que marcaram aquele dia terrível. “Desde que ela desapareceu vivo doente. Lembro de tudo como se fosse hoje. Sinto muita falta da minha filha”, afirma Silvana, mãe da menina Natália.  

Por diversos momentos tivemos que parar a entrevista... Emocionada, Dona Silvana não consegue segurar as lágrimas... Junto à tristeza, o sentimento de justiça. “Quero justiça. Ele tirou um pedaço de mim e espero que a justiça seja feita”, afirma Dona Silvana revoltada.  

O principal suspeito de cometer o crime é Geraldo Marcelino Moreira, conhecido como Homem Aranha. Os ossos das meninas foram encontrados no quintal da casa dele em 2005, após três anos em que as vítimas estavam desaparecidas. Quando já estava preso, o suspeito se defendeu das acusações e negou participação de um dos crimes que mais chocaram Caratinga.

Atualmente, Homem Aranha permanece preso no Presídio de Ipaba. Quando sentou pela primeira vez no banco dos réus no Tribunal do Júri, foi condenado há 25 anos em regime fechado pela morte da jovem Juliana Abdala, na época namorada de Homem Aranha. Na próxima quinta-feira, Homem Aranha volta ao banco dos réus, desta vez para ser julgado pela morte das meninas Thais e Natália.

As lágrimas se estendem também para a tia de Thaís. Simone é a única pessoa da família que consegue falar sobre o trágico 21 de novembro. Ao olhar a foto da sobrinha, após nove anos da morte da menina, Simone tenta entender porque tanta crueldade. “Não me conformo e não entendo porque ele fez isso com essas meninas. A justiça tem que ser feita”, relata Simone.

Para justificar porque a ossada das vítimas estavam no quintal de sua casa, Homem Aranha diz uma versão. Ele se defende contando que no dia do crime deu carona para as meninas na estrada de Dom Modesto. Que no caminho teria sofrido um acidente e que essa teria sido a causa da morte das meninas. Mas com medo da polícia, teria enterrado as meninas no quintal da própria casa.

Nesta segunda-feira (25/04), o jornalismo do Super Canal conversou com o advogado de Homem Aranha. Wanderson Parreira afirmou que na última semana pediu à Justiça que transferisse o Julgamento do réu para o Fórum da cidade de Ipatinga. A justificativa do advogado é para preservar a segurança de Homem Aranha.

O fato revoltou familiares das vítimas que aguardam uma reposta da Justiça para que o Julgamento seja em Caratinga, no Fórum Desembargador Faria e Souza.

Enquanto a Justiça não responde o pedido do advogado, a previsão é que o Julgamento de Homem Aranha aconteça nesta quinta-feira (28/04) a partir das 9h da manhã.

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