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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Número de cidades que estão na mira da PF pode dobrar

O número de prefeituras mineiras investigadas pela operação Convite Certo, deflagrada anteontem pela Polícia Federal (PF), pode dobrar, segundo o promotor Eduardo Nepomuceno. De acordo com ele, os números não podem ser divulgados, já que a PF ainda está analisando os documentos apreendidos. O promotor garante, porém, que se trata apenas de uma questão de tempo. "A quadrilha atuava em diversas cidades do Estado. Há chances concretas de que novas prefeituras e mais pessoas envolvidas comecem a aparecer", declarou ele a O TEMPO.

Até o momento, nove prefeituras mineiras são alvo da PF e oito suspeitos de envolvimento no esquema tiveram prisão preventiva de cinco dias decretada. Até o fim da tarde de ontem, quatro procuradores suspeitos já haviam chegado à penitenciária Nelson Hungria, em Contagem: Deivison Resende Monteiro, José Ricardo Leandro da Silva, Fabrício Alves Quirino e Eugênio de Figueiredo Miranda.

Quanto ao prejuízo aos cofres públicos, o promotor informou que o balanço ainda não foi concluído, uma vez que os peritos precisam calcular os montantes apreendidos com os envolvidos e os danos aos caixas de cada prefeitura.

Nos bastidores, havia especulações de que as irregularidades também envolviam juízes - informação negada por Nepomuceno. "O processo não foi levado ao Tribunal de Justiça pois não existem elementos para isso", assegurou o promotor.

Fraude. Depois de seis meses de investigações, a PF desarticulou um esquema de fraudes em licitações que culminou no cumprimento de 19 mandados de busca e apreensão e na prisão de advogados, procuradores e assessores parlamentares, incluindo dois funcionários ligados ao gabinete do deputado estadual Dilzon Melo (PTB) - o motorista Eugênio Miranda e o assessor político Marco Antônio Reis.

Segundo a apuração da polícia, dois escritórios de advocacia, um com sede em Belo Horizonte e outro em Dores do Indaiá, lideravam o esquema. Membros dessas empresas procuravam os assessores do deputado, que tinham contato com prefeituras. Ainda de acordo com a PF, os dois, então, articulavam, junto aos Executivos municipais esquemas para fraudar licitações públicas de acordo com os objetivos da quadrilha. Os escritórios providenciavam empresas de fachada para concorrer no processo licitatório. O pagamento feito pela prefeitura à empresa vencedora era, então, dividido entre os envolvidos no esquema.

Até agora, a PF já comprovou o envolvimento das prefeituras de Alfenas, Boa Esperança, Campanha, Campos Gerais, Coqueiral, Carmo do Paranaíba, Dores do Indaiá, Nepomuceno e Três Pontas com os escritórios investigados na operação Convite Certo.

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