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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Bola diz à juíza que nunca teve planos de matá-la

Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, negou, durante audiência realizada nesta quarta-feira (13), no Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, que tivesse planos de matar a juíza Marixa Rodrigues, o delegado Edson moreira, e outras pessoas ligadas ao desaparecimento de Eliza Samudio.
Bola compareceu a audiência que tem relação com outro crime pelo qual é acusado, o assassinato do ex-policial civil Rogério Martins Novelo, em maio de 2010. Durante o período da audiência a juíza Marixa, supostamente um alvo de Bola, não quis que o caso Bruno fosse levantado, uma vez que se tratam de crimes e acusações diferentes mas, ao final da sessão, o réu teve a oportunidade de se pronunciar.

O ex-policial chorou e disse que nunca teve planos para matar ninguém. Ele disse que é inocente e que, depois da enorme repercussão do caso Bruno, várias outras acusações começaram a surgir contra ele. A juíza, por sua vez, disse que não tem nada contra Bola, mas que está recebendo escolta policial a pedido do Governo.

Novas acusações
Durante depoimento na manhã desta quarta-feira (13), a irmã do ex-policial civil Rogério Martins Novelo, que teria sido assassinado por Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, disse acreditar que o crime foi encomendado.
A irmã da vítima foi a primeira testemunha a ser ouvida na audiência de instrução sobre o homicídio, ocorrido em 23 de maio de 2000. Ela afirmou que Bola não foi o mandante e teria sido contratado para matar Novelo. Ela ainda contou que reconheceu Bola, acusado de matar a ex-namorada do goleiro Bruno, Eliza Samudio, quando o viu na televisão durante a repercussão do crime envolvendo o atleta.
Durante o depoimento, ela revelou detalhes de como teria ocorrido o assassinato. Bola teria esperado por seu irmão em um telefone público perto da fábrica de gelo da família, em Contagem. Assim que entrou em uma Kombi, o ex-policial foi morto a tiros.
Marcos Aparecido dos Santos já está preso há um ano na Penitenciária de São Joaquim de Bicas, na região metropolitana de Belo Horizonte.

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