Thales Maioline, acusado de aplicar golpes no mercado de capitais que atingiram cerca de 2 mil pessoas em 14 municípios mineiros, teve mais um pedido de habeas corpus negado nessa quinta-feira (14). A decisão foi tomada pela 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
A defesa de Thales alegou que, apesar da notoriedade que o caso adquiriu, “o acusado é um simples técnico em mineração que começou a aplicar o dinheiro de colegas na bolsa de valores, entrando em uma atividade que deve ser exercida por profissionais”.
O advogado ainda afirmou que ninguém foi forçado a fazer o negócio e que, se houve prejuízo, em outros momentos os investidores lucraram. Ele pediu a liberdade alegando que Maioline está preso há 215 dias, apesar de apresentar residência fixa, bons antecedentes e ser réu primário.
Os desembargadores decidiram que a complexidade do caso e o número grande de provas exigem atenção dos julgadores, o que justifica o aumento do prazo para que o processo, que tem cerca de 17 mil páginas, seja devidamente analisado.
Além de Thales, que responde pelos crimes de estelionato, formação de quadrilha e uso documentos falsos, outros três envolvidos foram denunciados pelo Ministério Público.
Nenhum comentário:
Postar um comentário