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terça-feira, 12 de julho de 2011

Polícia pede prisão de cunhado de jovem encontrada morta em MS


A Polícia Civil de Campo Grande pediu a prisão temporária de duas pessoas pelo envolvimento na morte de Marielly Barbosa Rodrigues. A jovem ficou desaparecida por 21 dias e foi encontrada morta em um canavial, no dia 11 de junho, em Sidrolândia, a 70 quilômetros da capital do estado. A perícia indicou que a causa mais provável da morte seria um aborto malsucedido.
Segundo dados no sistema do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS), a Delegacia de Homicídios formulou os pedidos de prisão temporária do suposto técnico de enfermagem, Jodimar Ximenes Gomes, e do cunhado da jovem, Hugleice da Silva. As solicitações foram protocoladas na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande no dia 8 de julho e, no mesmo dia, remetido à comarca de Sidrolândia, para onde o caso, pelo menos nas fases judiciais, será transferido, já que Marielly teria morrido naquele município. Nos pedidos de prisão, o caso consta como homicídio simples.
A Polícia Civil pediu ainda a quebra de sigilo telefônico dos dois. As solicitações foram encaminhadas ao Ministério Público Estadual em Sidrolândia, que será encarregado de enviar à Justiça o pedido de prisão temporária. Os pedidos estão sob responsabilidade da promotora Daniele Borguetti Zampieri de Oliveira e devem ser avaliados pela juíza Silvia Eliane Tedardi da Silva.
O advogado Davi Moura Olindo, que representa Jodimar Ximenes Gomes, confirmou os pedidos de prisão temporária do seu cliente e do cunhado de Marielly que constam no mesmo encaminhamento.
A investigação ainda não foi encerrada e depende dos dados que podem ser obtidos na quebra de sigilo telefônico. O delegado Fabiano Nagata, da delegacia de Homicídios, não quis comentar os pedidos de prisão temporária.
Olindo disse que Jodimar Gomes já foi indiciado e que ele nega que tenha qualquer envolvimento com o possível aborto de Marielly e com a morte da jovem. No dia 29 de junho, o delegado Fabiano Nagata, em cumprimento a mandado de busca e apreensão, havia recolhido uma caixa de metal da casa de Gomes, nome que apareceu durante as investigações. Em entrevista ao G1, Nagata havia dito que o homem trabalha como enfermeiro em Sidrolândia.
Na caixa, foram encontrados diversos materiais, como tesouras, espátulas, pinças, seringas, agulhas e uma caixa de primeiros socorros. Ainda segundo o advogado, Gomes disse que os produtos apreendidos seriam itens usados no trabalho de manicure e pedicure, a atividade profissional que o suspeito exerceria em Sidrolândia, além da função de técnico de enfermagem, de acordo com o advogado. Em nota, o Conselho Regional de Enfermagem (Coren/MS) do estado, havia divulgado que Gomes não teria registro oficial ou cadastro, nem como técnico, nem como enfermeiro.
CunhadoEm entrevista ao G1, Hugleice da Silva negou qualquer envolvimento na morte de Marielly e não sabia do pedido de prisão. “Até o presente momento não estou sabendo de nada, não devo nada, estou completamente tranquilo”. Silva disse estar surpreso com o pedido que teria partido da Polícia Civil. “É engraçado fazer um pedido de prisão, estou em Campo Grande, tenho residência fixa e a polícia tem todos os meus contatos”. A família de Marielly havia viajado para Mato Grosso, onde o corpo foi sepultado e voltou na última semana.

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