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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Viciado em crack se entrega à polícia após matar idosa

Alegando crise de consciência e medo de voltar a cometer crimes, um detento que estava em liberdade condicional se entregou à polícia e confessou ter assassinado uma mulher de 68 anos, no último dia 30, em Contagem, região metropolitana da capital. Cassiano Martins Simões, 26, havia trabalhado como pedreiro na casa da vítima Maria Auxiliadora do Vale Silva, 68, e disse que invadiu o local à procura de dinheiro para comprar crack.

Simões disse que foi até a residência da vítima, no bairro Santa Cruz Industrial, no mesmo dia em que havia saído da penitenciária Dutra Ladeira, onde cumpria pena por roubo. Ele invadiu a casa, matou a idosa e roubou dois aparelhos de DVD, um rádio e algumas moedas. Horas depois, o material foi trocado por 30 pedras de crack.

"O que mais me chocou foi o fato de a vítima ter sido encontrada pela neta, de apenas 5 anos. Ela chegava da escola com o avô quando subiu até o quarto e foi a primeira pessoa a ver o corpo", contou o delegado Luciano Guimarães.

A vítima foi morta por asfixia. Ela deixou o marido, de 73 anos, com quem completaria bodas de ouro ainda neste ano.

O crime. Segundo a polícia, Simões se encontrou com a família após ser liberado do presídio, conseguiu R$ 50 e foi comprar crack em uma favela de Contagem. "Após gastar o dinheiro, ele lembrou que havia trabalhado na casa dos dois idosos. Aflito para usar mais crack, ele decidiu ir até lá", disse o delegado Luciano Vidal.

Simões pulou o muro e entrou na cozinha, onde estava a idosa. "Ele pegou uma faca e exigiu dinheiro. Quando ela ameaçou gritar por socorro, ele soltou a arma e tampou a boca e o nariz dela", contou Guimarães. A idosa foi levada para o quarto, onde teve a boca tampada com uma toalha e as mãos amarradas. Segundo os delegados, nenhum vizinho desconfiou do crime.

Vício. Simões diz ser viciado em crack há pelo menos cinco anos. Ele revelou o crime para a mãe e resolveu se entregar à polícia na madrugada do último domingo, em Betim, onde mora com a família.
 
Durante a apresentação à imprensa, ontem, Simões afirmou que se considera "escravizado" pela droga. "Me entreguei porque estava em uma abstinência e acho que seria capaz de cometer outros crimes se continuasse solto", declarou o suspeito na delegacia.

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