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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Após se entregar, Mizael é levado para presídio na Zona Norte de SP

O advogado e policial militar aposentado Mizael Bispo de Souza, acusado da morte da advogada Mércia Nakashima, foi levado na noite desta sexta-feira (24) ao presídio Romão Gomes, na Zona Norte de São Paulo. Ele se entregou por volta das 17h30 no Fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo. Depois, passou pela Corregedoria da Polícia Militar e foi levado para fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML). Mizael era procurado desde 7 de dezembro de 2010.
Mizael saiu em um veículo da Polícia Militar da Corregedoria por volta das 20h30, sentado no banco de trás e com a cabeça coberta por um pano. Outros três veículos da polícia formaram a escolta. Ele foi colocado em sua cela às 22h05, de acordo com a Corregedoria.
A polícia acredita que Mércia tenha morrido ainda no dia 23 de maio de 2010, quando desapareceu da casa dos avós em Guarulhos, na Grande São Paulo. Um pescador afirmou ter visto o carro da advogada entrar na represa em Nazaré Paulista, no interior de São Paulo, no mesmo dia. Também contou à polícia ter visto um homem não identificado deixar o veículo e ter escutado gritos de mulher. O veículo foi localizado submerso em 10 de junho do mesmo ano. Um dia depois, os bombeiros encontraram o corpo de Mércia.
Peritos identificaram que ela levou um tiro no rosto, provavelmente de raspão. Segundo o perito Renato Pattoli, Mércia foi agredida, baleada, desmaiou e morreu afogada, já que ela também não sabia nadar. Mizael, ex-namorado da vítima, foi denunciado pelo Ministério Público de Guarulhos pelo assassinato da advogada. O outro acusado do crime é o vigia Evandro Bezerra da Silva, que ainda está foragido.
Pedido negadoO Supremo Tribunal Federal negou no dia 17 de fevereiro o pedido da defesa de Mizael Bispo de Souza para que o processo fosse suspenso até que a corte decida se o julgamento deve ser realizado em Guarulhos ou em Nazaré Paulista. Os advogados de Mizael, Samir Haddad Júnior e Ivon Ribeiro, protocolaram habeas corpus na semana anterior para que o STF determinasse a transferência do processo para Nazaré Paulista.
Com a decisão liminar (provisória) do ministro Ricardo Lewandowsky, o caso continuará correndo em Guarulhos, sem suspensão, até o julgamento do mérito pelo plenário do tribunal. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já havia negado pedido idêntico feito pelos advogados de Mizael e reconhecido a competência da Vara do Júri de Guarulhos para processar e julgar o réu. Os advogados, então, recorreram ao Supremo.
A defesa de Mizael alega que, segundo o laudo cadavérico e a denúncia do Ministério Público, Mércia morreu por afogamento na represa da cidade de Nazaré Paulista, o que justifica a mudança de foro. Os advogados argumentam ainda que, se o processo fosse julgado em Guarulhos, o prejuízo ao denunciado será "grande", em razão da comoção popular que o crime causou na cidade.

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