De acordo com informações da Polícia Militar, testemunhas disseram que o estudante Antônio Carlos Ribeiro Netto, 22 anos, havia atropelado o comerciante Clóvis Roberto Fagundes, 51, proprietário do Espeto Grill e fugido do local do acidente. Algumas pessoas, quando perceberam que o condutor estava fugindo, foram atrás dele, sinalizaram para que parasse e ele parou na Rua Lamartine, próximo ao mercado municipal e teve o veículo cercado por diversas pessoas e automóveis.
Antônio Carlos conduzia o veículo Aircross, placa MTW-6902 e diz não ter percebido que Clóvis tinha iniciado a travessia, não sendo possível evitar o acidente. Por temer agressão de pessoas que estavam nas imediações, Antônio Carlos disse que saiu e tentou ligar para a polícia, mas não conseguiu completar a ligação e foi parado por populares exaltados. A Polícia Militar soube que o estudante estava detido por populares próximo à Praça da Estação e foi ao local; o jovem não estava alcoolizado e não tinha sido agredido, segundo a PM.
Clóvis foi levado pelos bombeiros até o Pronto Atendimento Municipal, onde foi atendido pela médica Aline Silva Ferraz Lopes, que constatou traumatismo craniano e politrauma.
REMOÇÃO
Familiares de Clóvis fizeram contato com a Unimed de Muriaé, onde ele mantém seu plano de saúde, mas os médicos plantonistas não atenderam as ligações e a atendente da empresa se recusou a disponibilizar uma UTI móvel para sua remoção.
Clóvis foi transferido para Manhuaçu, tendo as despesas arcadas pela família e está internado na UTI do hospital César Leite. A reportagem entrou em contato com o hospital, que não informou o estado de saúde do comerciante. No entanto amigos disseram que o comerciante já saiu do coma e deve sair da UTI hoje. O carro do estudante que provocou o acidente está apreendido.
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